Dia Mundial da Doença de Alzheimer 2025

Falar para Desmistificar, Conhecer para Cuidar

Dia 21 de setembro assinala-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, uma data de profunda importância para a sensibilização global sobre uma condição que afeta milhões de pessoas e as suas famílias. Este ano, a campanha internacional une-se sob o lema “Pergunte sobre a Demência, Pergunte sobre o Alzheimer” (em inglês:”Ask about Dementia, Ask about Alzheimer’s”), um convite essencial e profundo para quebrar o silêncio, dissipar mitos e promover a procura de informação e diagnóstico precoce.

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. É uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. Os seus primeiros sinais são frequentemente subtis e podem ser desvalorizados como parte do envelhecimento “normal”. Contudo, a dificuldade em recordar informações recentes, a desorientação no tempo e no espaço, as alterações de humor e a dificuldade em executar tarefas familiares são alertas que não devem ser ignorados.

O tema deste ano realça a ferramenta mais poderosa que temos contra o estigma à volta desta doença: a informação. O medo e a desinformação criam barreiras que impedem as pessoas de procurar ajuda. Mas, fazer perguntas, procurar respostas e partilhar experiências são passos fundamentais para um diagnóstico mais precoce, para um acompanhamento mais eficaz e para uma maior qualidade de vida.

Falar sobre a doença ajuda a:

  1. Promover o Diagnóstico Precoce, que permite planear cuidados, retardar sintomas e oferecer apoio adequado.
  2. Reduzir o Estigma: Falar abertamente sobre a doença ajuda a normalizá-la e a combater os preconceitos que isolam os doentes e as suas famílias.
  3. Capacitar os Cuidadores: Os cuidadores precisam de informação e de saber que não estão sozinhos. Fazer perguntas permite-lhes aceder a recursos, grupos de apoio e estratégias para gerir os desafios diários e cuidar de si mesmos.

Neste Dia Mundial da Doença de Alzheimer, o apelo estende-se a todos nós. Se tem dúvidas sobre a sua saúde cerebral ou a de alguém próximo, converse com um familiar ou amigo, e procure orientação junto do seu médico. Se notar sinais de esquecimento frequente, dificuldade em realizar tarefas habituais, alterações de humor ou desorientação, não hesite em procurar ajuda.

Cada pergunta abre espaço para mais conhecimento, mais apoio e mais esperança.

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